E vamos para mais um post sobre as leituras obrigatórias da Unicamp 2021! Vamos conhecer hoje a obra “O Marinheiro” de Fernando Pessoa. Foi escrita nos dias 12 e 13 de Outubro de 1913 e nunca chegou a ser representada na presença do autor. Mesmo hoje, são poucas as encenações desta peça a que Fernando Pessoa subintitulou «drama estático». O Marinheiro é uma das obras mais reveladoras de uma das muitas facetas daquele que Harold Bloom considerou como um dos autores chave do cânone ocidental.
Procurando na internet, não encontramos tanto material relacionado, porém já elucida bem a peça em questão. De acordo com o site Pequeno gesto, um dos raros textos dramáticos de Fernando Pessoa, O marinheiro fala do sonho e de lugares e vidas imaginadas que se tornam presentes pela força da palavra de quem os cria e de quem ouve falar deles.
Três jovens conversam suavemente. Velam uma moça. A noite custa a passar e as histórias fazem passar o tempo. Imóveis, conversam. Lembram do passado como de uma época feliz. Mas teria sido mesmo assim? Além-mar, um marinheiro perdido constrói para si um novo passado e povoa o silêncio desse encontro. Uma das jovens tece esse relato com sentimentos delicados como os matizes de uma bela e trabalhosa tapeçaria.
Quando raia o dia, as próprias jovens, tomadas pela história que inventaram, percebem-se entre o sonho e a realidade – ficção de si mesmas, ficção que os passos que se ouvem fora daquela sala vêm interromper.
ARTIGOS E FONTES
https://dialnet.unirioja.es/servlet/articulo?codigo=6165807
https://www.todasasmusas.com.br/01Debora_Oliveira.pdf
https://revistacult.uol.com.br/home/professor-publica-mapa-de-leitura-de-obra-de-fernando-pessoa/ – Imagem
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